Alinne Moraes será tetraplégica na nova novela das oito
A partir de 14 de setembro, a atriz Alinne Moraes vai viver Luciana, uma modelo linda, que sonha com o estrelato, na nova novela das oito, "Viver a vida". Mas a trama de Manoel Carlos guarda um destino não tão cor-de-rosa para a personagem de Alinne.
"Ela sofre um acidente e fica tetraplégica", contou atriz nesta quarta-feira (26), em que o elenco e a equipe apresentaram as primeiras cenas da novela à imprensa.
"Ela não anda e só movimenta os braços com ajuda; ela vai precisar da ajuda da família e dos amigos para as coisas mais básicas, até para a transferência da cama para a cadeira", conta Alinne, que ainda não gravou a cena em que sofre o acidente.
Laboratório
Para interpretar Luciana, a atriz saiu a campo, conversou e conviveu com deficientes físicos. "Ela é uma modelo talentosa e de repente tudo muda. Em minha pesquisa, conheci muitas pessoas que passaram por situações parecidas: atrizes, jornalistas, jogadoras, bailarinos. Pode acontecer com qualquer um, essa é a realidade."
No processo de construção da personagem, Alinne Moraes também investiu em aulas de expressão corporal, que a auxiliassem no posicionamento em frente às câmeras. "Também passei cinco dias na casa de uma pessoa tetraplégica observando a rotina: a transição da cadeira para a cama, o banho, o lazer, as atividades diárias", afirma Alinne, que diz ter sido muito abordada por portadores de deficiência nos últimos meses. "Eles estão exigindo que a condição deles seja retratada de uma forma real. São pessoas que passam dificuldades, mas que também se divertem, têm relações sexuais, de alguma forma dão continuidade à vida."
Para o autor Manoel Carlos, o drama de Luciana será uma das facetas do tema central de "Viver a vida", que é a superação. "Quero mostrar que não existe beco sem saída. Mesmo as pessoas que estão numa crise muito profunda, diante da doença, da morte, da perda de entes queridos ou de desastres financeiros e amorosos, elas de alguma forma vão resolver seu problema. Você pode perder tudo, menos a esperança", diz o dramaturgo.
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