Policial testemunha contra John Travolta, em julgamento de extorsão


Uma das testemunhas do processo que John Travolta move contra um paramédico que tentou chantageá-lo, depois da morte de seu filho nas Bahamas, em janeiro, confirmou ontem (22) na corte que o ator não quis que o menino fosse levado ao hospital local. Ao invés disso, pediu ao pessoal da ambulância que levasse Jett Travolta ao aeroporto, para ser tratado em solo americano.

O policial Andrew Wells confirmou a versão do paramédico Tarino Lightbourne, de que Travolta não quis que seu filho fosse removido para o Rand Memorial Hospital. Por isso, Tarino teria pedido a Andrew que assinasse o documento de “recusa de atendimento médico”, como testemunha, o que ele fez.

Wells disse que o pedido do ator que levassem seu filho para o aeroporto, e não para o hospital, foi o primeiro que viu em seus 27 anos de carreira.

Andrew Wells assinou o documento e a ambulância partiu para o aeroporto, com Jett em estado grave, depois de sofrer um ataque epilético. No meio do caminho, houve uma mudança de planos e Jett foi finalmente levado ao Rand Memorial Hospital, onde chegou morto.

Lightbourne e seu advogado Pleasant Bridgewater são acusados de tentar extorquir US$25 milhões de Travolta, sob a ameaça de levarem a público o fato de o ator ter negado assistência médica ao filho, por causa de sua religião, a Cientologia, que não permite que seus seguidores recebam tratamento médico convencional.

O julgamento continua.

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