Nani Venâncio passa por cirurgia, após uma trombose cerebral


Depois de dar à luz a Moira, sua segunda filha, Nani Venâncio, 41 anos, que atualmente apresenta o programa Nani, na Rede Brasil, teve uma forte crise de dor de cabeça. Foram feitos alguns exames e veio o diagnóstico: uma trombose cerebral. Nani, então, teve que passar por uma cirurgia de emergência, na quarta-feira (2), após a internação no Hospital São Luiz, em São Paulo, onde se recupera na UTI, e no momento está sedada.

De acordo com Lu Barbosa, assessora de imprensa da apresentadora, ela já estava em casa e se recuperava do parto normal, quando sentiu fortes dores de cabeça.

"Após o nascimento de Moira, ela começou a sentir fortes dores na cabeça, que culminaram em uma crise na última sexta" (28).

Os médicos aguardam o pós-cirúrgico para dar detalhes. Porém, já dão indícios de que a cirurgia foi bem-sucedida.

A filha recém-nascida de Nani está muito bem mas, com a ausência da mamãe, agora tem que se alimentar através da mamadeira.


O que é trombose cerebral

É um tipo de AVC isquêmico, em que a artéria apresenta um trombo no seu interior. Normalmente, costuma ser provocada pela aterosclerose, uma doença dos vasos sanguíneos que se caracteriza pelo desenvolvimento de placas de ateroma no seu interior. Nesse caso, pode acontecer uma das duas situações: o lúmen arterial fica parcialmente obstruído e a perfusão no território vascular correspondente fica comprometida ou, por outro lado, havendo obstrução total do lúmen arterial, ocorre um enfarte. Noutros casos, as placas de ateroma tornam-se instáveis e começam a se desagregar de forma que o seu núcleo lipídico liberta fragmentos para a circulação, obstruindo vasos sanguíneos de menor calibre

Manifestações e evolução

A trombose cerebral costuma provocar uma súbita dificuldade de movimentos numa metade do corpo que vai, progressivamente, ao fim de algumas horas ou de poucos dias, se transformando em paralisia.

Prognóstico

É muito difícil fazer o prognóstico de um acidente vascular cerebral e as suas consequências a curto, médio e longo prazo. O pior prognóstico na fase aguda corresponde à hemorragia cerebral, seguida de trombose e embolia. Muitos pacientes que sobrevivem, conseguem a recuperação praticamente total após o tratamento de reabilitação.

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